Estudos comprovam que, nos últimos 30 anos, as mudanças econômicas, provenientes do trabalho assalariado e dos programas de transferência de renda, têm sido os responsáveis pelas mudanças nas estratégias de subsistência, estilo de vida e estado nutricional dos povos amazônidas. A transição alimentar e nutricional da população amazônida ainda é pouco estudada, mas cada vez mais se observa a mudança do padrão de consumo alimentar, o aumento do nível de insegurança alimentar qualitativa e o aumento das doenças crônicas. Além do agravamento da saúde, essa transição causa a perda de cultura e diversidade alimentar local.